Primeiro o Campeonato Brasileiro Feminino, ganho pela Joara Chaves, a quem

É, sem dúvida, motivo de felicidade que nossos ídolos sejam pessoas de caráter irrepreensível e tenham o sucesso que eles tiveram em suas carreiras, particularmente como enxadristas. O Jaime, enquanto jogava, era o grande rival do Sunyê, e a Jussara e a Joara, as jogadoras a serem batidas por todas as outras no Brasil, sempre servindo de referência. Acho que poucos atletas, em qualquer modalidade, têm o currículo dessas duas irmãs. A Jussara, se não me engano, é responsável pela primeira medalha de ouro de xadrez em eventos mundiais representando o Brasil (medalha de ouro na Olimpíada de Tessalônica - Grécia -9 pontos em 10, no terceiro tabuleiro). Várias lendas foram criadas em torno deles: o padrão de qualidade da família sempre foi altíssimo, e tudo que faziam era sempre perfeito. O Stacchini conta que uma vez, jogando um torneio, caiu o maior toró em São Paulo, e todos os jogadores chegaram completamente molhados, exceto o Jaime Chaves, que adentrou impecável no salão de jogos, mesmo sem capa ou guarda-chuva. Lenda urbana?
Voltando ao brasileiro feminino, deu pra ver, pelas matérias publicadas por quem esteve lá, que foi não só bem organizado como também feito com carinho. A classificação final, partidas e outros detalhes podem ser vistos aqui.
A equipe feminina que vai representar o Brasil tem um potencial enorme pois mescla jogadoras jovens com as mais experientes; porém, nenhuma delas é novata. E todas querem e podem brilhar. Se conseguirem se unir como se espera de uma equipe, certamente terão um grande resultado.
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Vem aí: World Open
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