29 de jun. de 2009

Bom senso, apenas bom senso.

Estes dias eu estava dissertando sobre análise em xadrez com uma aluna recente mas muito talentosa e um ex-aluno que adora xadrez.

De repente comecei a mostrar uma partida minha enquanto a analisava da mesma forma que costumo fazer com as partidas de qualquer aluno meu e resolvi tratá-la com o mesmo rigor, mas sem auxílio do computador: apenas levando em conta os princípios básicos que a gente ensina e gosta de cobrar... O resultado foi assustador, porém muito instrutivo.

A partida foi jogada na última rodada do Torneio Internacional da Amizade, em Agosto de 2008, contra o paranaense Átila Piekarski .

Ei-la (os comentários, bastante ácidos, podem ser acompanhados ao longo da partida, no próprio diagrama):


Play chess online




Depois disso eles me perguntaram se eu ira treinar essa variante para a próxima competição. E a resposta, como não poderia deixar de ser, foi:

"Depois de analisar essa partida com vocês eu sou obrigado, com um nó no coração, a nunca mais jogar essa variante"

4 comentários:

lola aronovich disse...

Que fofinho, amor! Adorei os comentários. Vc podia ter aqui em casa metade do senso de humor que tem com seus alunos.
E amei o De1! Eu caíria da cadeira se recebesse um desses.
E convém repetir o diálogo que tivemos aqui, enquanto eu lia o post e fazia perguntas. Numa hora eu falei: "Ah, como vc joga bem!".
Silvinho, muito sério: "Eu sou o de pretas".

Edson disse...

Melhor ainda do que a partida, é seguramente a forma humorada dos comentários. Mas não tenho dúvidas que no dia do jogo não teve tanta graça calcular todas as variantes desse "double edged game"

Masegui disse...

Isso é o que eu chamo de viver perigosamente!

Carlos Oliveira disse...

hehe, adoro seu sentido de humor, e conseguiu salvar a partida!