20 de set. de 2009

Aberto 71 anos do Clube de Xadrez de Curitiba (1)



No último dia 11 joguei o IRT em comemoração aos 71 anos no C X de Curitiba. Eu sempre tive um grande carinho por essa entidade - Clube de Xadrez- mesmo quando funciona numa praça, sem ter uma sede própria. O que traz identidade ao clube são os seus frequentadores. Em Detroit o clube de xadrez não passava de duas mesas no setor de convivência do Centro dos Estudantes da Universidade de Wayne. Mas, nos dias em que o clube "abria", aquele espaço ganhava vida e eu devo grande parte dos momentos felizes que passei nos EUA àquele pequeno espaço e seus frequentadores.

Com muita frequência eu ouço que os clubes de xadrez são uma espécie em extinção. E isso é verdade. O tratamento absolutamente amador na gestão dos clubes gera, com frequência, dívidas altas e arrecadação baixa. Alguns abnegados se sacrificam cuidando do clube, para alívio dos outros usuarios, e acabam se transformando em porteiros, faxineiros, tesoureiros, presidentes e, por fim, donos.

Em Nova York tentei visitar o Manhattan Chess Club, um dos mais importantes espaços de xadrez do mundo, frequentado por Capablanca e Fischer. O clube, no entanto, tinha desaparecido: falta de dinheiro o levou de um endereço a outro até sumir de vez. Já com o Marshall Chess Club a história foi algo diferente. F. Marshall conseguiu que um de seus ricos admiradores doasse a sede para o clube, no coração de Nova York. E lá eles estão conseguindo sobreviver graças ao aluguel dos andares superiores (4 apartamentos residenciais). Em São Paulo temos o exemplo do CX São Paulo, um dos maiores e mais bonitos clubes do mundo (ao menos no salão principal). Um prédio de 4 andares no centro da cidade, que por muito pouco desapareceu e ainda corre esse risco apesar de, agora, com o patrocínio da Semp-Toshiba, já poderem respirar mais aliviados (e nós enxadristas, por tabela, também).

Aqui em Joinville o Clube de Xadrez tem uma sede (alugada) excepcional, em pleno centro, mas ainda sub-aproveitada pela comunidade e por demais dependente do poder público. Está dando muita sopa pro azar.

Minhas origens estão no Clube de Xadrez Capablanca de Osasco ( que raio de nome estranho era esse?, foi minha primeira impressão ao conhecê-lo, já que nunca tinha ouvido falar no genial cubano.) que se tornou...sei lá o que se tornou. Só lembro que foi mudando de lugar (já que ligado à prefeitura de Osasco) desde uma casa superconfortavel, até o interior de uma bilheteria de estádio, estando agora embaixo de uma ponte.

Grande parte dessses problemas foram vividos pelo CX de Curitiba que vem conseguindo graças aos esforços do Acyr Calçado, Adwillians de Souza (que são a parte mais visivel da diretoria) e, principalmente, de vários enxadristas que além de gostarem do clube perceberam que valia a pena colaborar com essa administração nao só doando dinheiro mas tempo. O clube está se libertando das dívidas e voltando a ser uma referência no xadrez nacional.

Longa vida aos clubes de xadrez.

5 comentários:

lola aronovich disse...

Parabéns pelo aniversário, paixão! Vc é meu velhinho preferido!

Alba Almeida disse...

Parabéns!!!!
Como admiradora da Lola, jamais poderia deixar de fazer esse mimo a você.
Tudo de bom, que Deus o abençoe sempre!(se acreditar),
.... agora principalmente, que você aproveite MUITO bem esse presente que a vida te deu,... LOLA A PODEROSA!

Bau disse...

Parabéns, meu querido Silvinho! Agora só falta conhecer minha casa aqui em Floripa, por que não aproveitar um fim de semana para dar um pulo aqui e a gente matar a saudade? Beijão, saúde, paz e amor!

Bel disse...

Parabéns, Maridão da Lolinha!

E Parabéns duplo: Pelo niver de ontem e pelo Dia do Idoso de hoje!
(Ainda bem que pela internet eu não apanho!)

Beijinho nos dois!

Viviane disse...

PARABÉNS! FELIZ ANIVERSÁRIO! E O MELHOR PRESENTE DE TODOS TU JÁ TENS: O AMOR DA LOLA!
abraços ao casal!!!
viviane