28 de mai. de 2008

Quem sabe dominó?

Acabei de voltar de Chicago, onde joguei o Chicago Open. Durante algumas partidas, comecei a pensar seriamente em mudar de ramo (ia escrever profissão, mas não sei se posso chamar jogar xadrez, atualmente, de profissão. Certamente é mais que um hobby, para mim. Participar de campeonatos me torna mais conhecido e me permite conseguir novos alunos e, eventualmente, convites para dar aulas em clubes ou escolas e representar e treinar equipes de cidades interessadas).
Durante uma partida, nem sempre a sensação é de divertimento, mas acho que nenhum esporte, ou jogo, é. Às vezes a angústia e frustração predominam. Às vezes é um prazer imenso por tudo estar correndo como previsto. A maior parte das vezes não temos tempo de pensar em nada disso. Igual à vida da gente. Não sei até onde o xadrez prepara a gente para a vida (como gostamos de ensinar). A maior parte de nós joga tão mal... Quem sabe é porque o xadrez, como dizia Paulinho Nogueira em sua música "O jogo de xadrez", nos dá desculpas muito boas para muitas coisas. Ou, quem sabe, como dizia Vinícius de Moraes em "Testamento", a vida é pra ser vivida. Do jeito que vier. Assim como o xadrez.


be.net/musics/Vinicius-De-Moraes-e-Toquinho-Testamento-Vinicius-De-Moraes-e-Toquinho-Testamento/74488/">Vinicius De Moraes e Toquinho - Testamento - Vinicius De Moraes e
Toquinho - Testamento



Um comentário:

lola aronovich disse...

Ih, esse post tá tão pessoal que poderia começar com "Querida Lola, meu amor: você é uma estúpida". Mas eu não me ofendo.